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Importância da impermeabilização para a sustentabilidade das edificações

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Importância da impermeabilização para a sustentabilidade das edificações

Como sabemos, o mercado da construção civil caminha em ritmo acelerado quando o assunto é sustentabilidade.

10/06/2014 - 11:40



O apelo ecológico como valor agregado do empreendimento ganha cada vez mais importância no que tange à vida útil da edificação, não somente em relação ao patrimônio em si, mas principalmente em relação à qualidade de vida que essa edificação proporcionará aos seus usuários.

Fica para trás a ideia de que um empreendimento viável é aquele que contempla somente localização, conforto e preço. A preocupação com a utilização racional do espaço, energia, água e áreas comuns passa a ter predominante importância na eleição de um local para se viver ou para se trabalhar, pois além da sustentabilidade das edificações, estamos falando também da sustentabilidade do ser humano enquanto peça fundamental na manutenção do equilíbrio entre produzir qualidade e viver com qualidade.

Todas estas máximas do mundo contemporâneo passam logicamente por diversos pontos que somados se tornam de vital importância neste cenário. E um destes pontos que vamos abordar nesta oportunidade é a impermeabilização e os benefícios por ela gerados.

São desnecessárias definições sobre impermeabilização, visto que a esta altura já sabemos da sua importância na preservação das edificações. Porém, cabem aqui algumas reflexões e orientações sobre quais produtos devemos ter em mente quando estivermos frente a um projeto de impermeabilização para um determinado empreendimento ou simplesmente a frente de um empreiteiro que irá erguer uma pequena edícula em nossa casa de praia.

Como diz o jornalista Caco dePaula, do site Planeta Sustentável: “Para ser sustentável, qualquer empreendimento humano deve ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito”.

Analisando o projeto básico de uma edificação, no momento de inserir os sistemas e produtos para impermeabilização devemos pensar na sustentabilidade sob vários aspectos: agressão do produto ao meio-ambiente no momento de sua utilização, impactos ambientais do produto depois de aplicado – e também depois de expirada sua vida útil –, bem como resultados esperados com relação à estanqueidade e conforto proporcionado por uma adequada impermeabilização.

Isso porque a percolação da água nas superfícies e estruturas ao atingir o concreto, sua armadura e alvenarias, torna o ambiente insalubre, devido à umidade, o que certamente acarretará a formação de fungos e mofo, reduzindo a vida útil da construção e resultando em elevado desgaste físico e emocional dos ocupantes e, consequentemente, em má qualidade de vida.

Como ainda não existem especificações definidas para produtos sustentáveis ou ecologicamente corretos na impermeabilização, a escolha adequada dos produtos e sistemas deve seguir os princípios básicos de qualidade e eficiência para o substrato a que se destina, como também atender os requisitos de preservação do meio ambiente, inclusive após sua aplicação.

Na imprimação das superfícies cimentícias, como concreto e alvenaria, podemos mencionar as emulsões asfálticas, os primers a base d’água ou ainda primers de alto sólidos, por não possuírem em sua composição elevados teores de materiais voláteis perigosos.

A opção pela impermeabilização pré-fabricada, como as mantas asfálticas, é uma alternativa interessante apesar da utilização de chama por maçarico a gás GLP para sua instalação. Além disso, o avanço dos sistemas autoaderentes, apesar do maior custo em relação às mantas convencionais, representa, em um futuro bem próximo, o método ideal para aplicação das mantas asfálticas.

Em muitos casos a opção por sistemas impermeabilizantes à base d’água é uma escolha correta, pois atualmente existe uma variedade de soluções eficazes para diversos tipos de solicitações e substratos. Dentre elas, podemos citar as emulsões acrílicas e asfálticas elastoméricas; os impermeabilizantes cimentícios, que já são largamente utilizados em muitas situações; os hidrofugantes adicionados às argamassas e ainda uma série de produtos formadores de redes poliméricas impermeáveis que são base água ou isentos de solventes orgânicos.

De maneira geral hoje já podemos afirmar que a indústria possui tecnologia suficiente para oferecer ao mercado produtos de baixa agressão ao meio ambiente com garantia de estanqueidade e durabilidade, colaborando de forma eficaz para a sustentabilidade da edificação, desde que haja um projeto previamente estudado que seja adequado à necessidade específica a qual estará sujeita a edificação.

Adilson Munin, técnico responsável pelo setor de Pesquisa e Desenvolvimento na Unidade de Asfaltos da Viapol.

Autor: Daensystem

Fonte: Google Notícias

Data: 10/06/2014 - 11:40

Categoria: Geral

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